domingo, 17 de fevereiro de 2019

(PMCArtes) Ah, a arte!


"Uma disposição suscetível de criação acompanhada de razão verdadeira"
Aristóteles (Ética a Nicômaco, VI)







Sobre o SEGUNDO ENCONTRO:
Diante de tantos conceitos: O QUE É ARTE?

Ao contemplar uma pintura rupestre, nos colocamos a refletir sobre o questionamento acima. Um papel e um lápis, eu pus a escrever:
  • "Arte é a expressão dos vícios e virtudes humanas através de uma criação"
  • "Arte é, o que aos olhos do criador, foi concebido para ser"
  • "Arte é o deslimite da criação humana"
Escrito esses três tópicos, e não satisfeita com nenhumas das minhas conceituações sobre a arte, me coloquei a refletir acerca da real necessidade de conceituar a arte. Então escrevi:

  • "Conceituar a arte é dar limites para o ilimitado"
Fiquei a me perguntar acerca da real necessidade de dizer o que é arte, sem que por muitas vezes se tenha que, partindo de certa conceituação, tornar excludente alguns artistas e suas vicissitudes. E toda essa indagação veio ainda mais forte por meio da análise do texto de Adilson Koslowski: "ACERCA DO PROBLEMA DA DEFINIÇÃO DE ARTE", que foi me mostrando a impossibilidade de se inferir uma definição absoluta acerca da arte, devido sua elasticidade, sua metamorfose, sua visão a partir da perspectiva de quem a vê e de quem a faz: suas inspirações. Pude perceber que arte se englobava naqueles conceitos todos, mas que também não se encaixava em nenhum. Enquadrar a arte é como colocar um pássaro em uma gaiola: preso. Quando você se permite a contemplação, seja sentimental ou racionalmente, você se permite ver a arte viva.



Por: Márcia Mascarenhas
Professor: Joel Felipe




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