terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

(MECS)Diário Sonoro - MOTORES



Ao propor essa reflexão acerca da pesquisa dos sons de motores que diariamente estamos em contato, pude perceber o quão rodeados estamos das mais diversas sonoridades motorizadas. O som dos motores já é parte de nosso contexto e vivência de mundo. E ao despertar no trabalho de escuta, pude perceber o quanto de ruído estamos expostos durante a nossa vida. Consegui perceber em meu entorno alguns sons, uns puderam ser captados pelo gravador, outros não. 

SOM DO VENTILADOR
 
O Som do ventilador, em minha vida e processo de conexão com a infância, tem enorme importância. Quando criança o som que o relógio de pilha emitia, me deixava bastante incomodada, e o som do ventilador a noite, conseguia abafar o som dos ponteiros do relógio. O som do ventilador me lembra ruído de espaços lotados, tem uma escrita similar ao "Vruuu" e para mim, devido histórico, é um som que me auxilia no sono.


SOM DO AIRFRYER

Ele tem um som que é facilmente percebido quando ligado (SOM DE VENTO EM CIRCULAÇÃO, SOM DE RELÓGIO E O BIP AO FINAL). É um som que incomoda mais por conta do relógio batendo a todo instante, sua escrita me aparece assim: "FUUUUHHHHHH, TUTUTUTUTUTUTUTU, TIIIM)


SOM LIQUIDIFICADOR


O som do liquidificador me lembra uma serra elétrica, é bem chato de ouvir, mas eu adoro usar o liquidificador, então, para mim sua função supera o som.


SOM GELADEIRA

A geladeira é uma das mais silenciosas. A noite o seu som consegue ser mais audível. Ela, algumas vezes, solta um som agudo, que não consegui captar com o celular. 

Pude perceber outros sons que não consegui gravar, como o som do motor do ônibus, que acaba se confundindo com os ruídos externos de pessoas conversando, catraca, sirene de ônibus e barulho de rua. Porém, a mistura desses sons pareciam estar, de certa forma, em sincronia.




Por: Márcia Mascarenhas
Professor: Daniel Puig


2 comentários:

  1. Tem um texto lindo do Maurice Halbwachs sobre a memória dos músicos, ele foi um sociólogo da memória, professor do Collège de France que morreu no campo de concentração nazista.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Maurice Halbwachs: não esquecerei...vou pesquisar. Grata pela contribuição Alex! Abraços!

      Excluir